quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

ENTREVISTA AO "BRAVOS AMORES" EM AGOSTO DE 2012



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SERÁ QUE ELES ESTÃO ENTRE NÓS?

Publicado em Sexta, 17 Agosto 2012 18:21
Escrito por Pedro Washington

Entrevista

Eustáquio Andréa Patounas, presidente da Sociedade de Estudos Extraterrestres.

Na entrevista desta semana o Bravos Amores conversou com Eustáquio Andréa Patounas, “o Grego”, apelido que recebeu em referência à sua terra natal.

Eustáquio estuda ufologia desde 1961 e é atualmente presidente da Sociedade de Estudos Extraterrestres, a Socex. Seus pontos de vista polêmicos a respeito de extraterrestres, estão em suas duas obras, os livros “Contatos Interestelares” e “Memórias de um Kumara”. Através de sua abordagem holística, Eustáquio trata desde a relação entre espiritualidade e Ufologia, até sexualidade e extraterrestres. Neste bate-papo com o Bravos Amores, Eustáquio fala sobre o descrédito que muitos recebem por defenderem a existência de vida além da terra e também explica porque os governos tratam o assunto com tanto cuidado e segredo. Além disso, o Grego deixou uma mensagem para aqueles que duvidam da existência de extraterrestres e lembrou a sua primeira experiência de contato com algo suspeito.
E aí, o que você acha, será que eles estão entre nós?

Bravos Amores - O senhor lida com um assunto que muita gente não acredita. Como é trabalhar com este certo “descrédito”?

Eustáquio Patounas - Convivo muito bem com isso há mais de 50 anos. Tenho que acreditar naquilo que meus olhos veem e viram, ao lado de outras tantas testemunhas fidedignas. É um tema fascinante que atrai a atenção de todos, pois traz-nos a possibilidade de estarmos em contato com outras civilizações. Quanto à questão do descrédito, acho muito saudável e necessária, pois temos que usar sempre o discernimento ante o insólito, o desconhecido. Precaução, caldo de galinha e água benta jamais fizeram mal a ninguém.

Bravos Amores - Como começou o seu interesse pela vida além da terra? Já teve alguma experiência?

Eustáquio Patounas - Certa noite do ano de 1961, eu, um menino com quase 10 anos de idade, não me recordo por que, saí pela cozinha de nossa casa para ir até a edícula que ficava nos fundos. Ao sair, já era noite escura e não muito tarde, senti um calor vindo acima de minha cabeça. Fui impelido a olhar para o alto, e deparei com uma imagem inesquecível: um objeto arredondado, com diversas luzes multicoloridas e parado sobre minha casa. Tinha o tamanho de uma pizza gigante (não sei precisar a que altitude ele estaria pois minha idade não permitia estes cálculos), e as luzes piscavam alternadamente. Entusiasmado, voltei para dentro de casa e chamei por meus pais para que vissem o que eu estava vendo. Saímos novamente para o quintal e eles puderam testemunhar o belo objeto que lá continuava parado. Chamamos nossos vizinhos que também ficaram observando, e a seguir fomos todos para a rua para observar melhor. O objeto permanecia girando sobre seu próprio eixo e assim permaneceu por longo tempo, até que começou a deslocar-se lentamente rumo ao Parque do Ibirapuera. Acompanhávamos eufóricos este deslocamento quando, de repente, o objeto fez três ou quatro zigue-zagues em velocidade indescritível e desapareceu como uma flecha no horizonte. Neste momento, havia pelo menos duas dezenas de testemunhas que ficaram boquiabertas com o fenômeno que acabavam de presenciar. Este foi, aos 10 anos, meu primeiro avistamento consciente de um objeto voador não identificado. A partir desse dia então, nunca mais parei de pesquisar sobre o acontecido e ficava aquela impressão interior de que havia algo de comum e familiar em tudo aquilo. Eu sabia que era um disco voador! Não sei como, mas aquilo foi natural para mim.

Bravos Amores - Sem saber, a maioria das pessoas já teve uma experiência ou visão e não se deu conta, ou este tipo de acontecimento é restrito a poucos?

Eustáquio Patounas - É evidente que você tem mais possibilidade de avistar alguma coisa se você estiver olhando para cima. A maioria das pessoas que tem fascínio pelo céu, as estrelas, certamente tem algo a contar sobre avistamentos, tais como passagem de cometas, meteoritos, satélites e por que não, OVNIs. Qualquer pessoa pode ter a sorte de avistar um desses objetos, basta estar atento.

Bravos Amores - Se admitirmos que existe vida além da terra, existe alguma forma de iniciar contato?

Eustáquio Patounas - É uma pergunta difícil de ser respondida. Eu acho que o fato de estar sempre atento a tudo aumenta a possibilidade de eventual contato. Às vezes você está frente a frente com o fenômeno e não se dá conta disso. Então, esteja sempre atento, perceptivo ao céu, ao horizonte e se alguém quiser contatá-lo, o fará, não se preocupe.

Bravos Amores - Porque os governos, de uma forma geral, tratam o assunto com tanto segredo? Existe medo?

Eustáquio Patounas - Além da segurança nacional, envolve tecnologia avançadíssima e, portanto, passível de segredo máximo. A questão do medo acredito não ter muita relevância, pois o povo gosta de ficção e estaria preparado para uma eventual visita extraterrestre com suas naves. A questão religiosa é outra que atrapalha, visto que vivem querendo convencer-nos de que vida só existe aqui neste planeta e que um salvador virá resolver tudo na hora apropriada. Mas perceba que gradativamente as nações falam mais abertamente sobre essa possibilidade de vida fora daqui.

Bravos Amores - Na região de Santa Catarina, são muitos registros?

Eustáquio Patounas - Já houve muitos registros, hoje a casuística é quase nula. Talvez em função disso, da falta de avistamentos, brincadeiras de mau gosto e muito mal feitas (por terráqueos, obviamente) no oeste catarinense quiseram insinuar a presença de extraterrestres pousando e fazendo desenhosinhos risíveis em propriedades rurais.

Bravos Amores - O senhor é grego. O que o trouxe ao nosso país?

Eustáquio Patounas - Vim com meus pais em 1954 para São Paulo, pois meu avô tinha negócios e propriedades aqui. Orgulho-me de ter nascido no berço da civilização ocidental, assim como orgulho-me por ter sido acolhido por esta maravilhosa nação, o Brasil, berço do novo ciclo.

Bravos Amores - Existe alguma diferença entre a forma do europeu e do brasileiro olharem para estes eventos extraterrestres?

Eustáquio Patounas - Sim, muita. O europeu tem pesquisadores graduados cientificamente, muito melhor equipado tecnológica e financeiramente. O brasileiro pesquisa por amor à causa, munido apenas de boa vontade, sem recursos para investir na pesquisa e movido mais pela emoção do que pela razão. Além do mais, há certos países europeus (a Grécia, por exemplo), onde a igreja ortodoxa praticamente abafa qualquer tentativa de se dar destaque ao fenômeno UFO.

Bravos Amores - ETs existem?

Eustáquio Patounas - Supondo que não estejamos sós no Universo, com quantas civilizações dividimos a Via Láctea? A resposta pode estar na Equação de Drake, criada pelo astrofísico americano Frank Drake em 1961. Essa fórmula enumera sete condições indispensáveis para que um planeta abrigue seres inteligentes e com comunicação avançada. Segundo ele, há bilhões de planetas possivelmente habitados e, portanto, extraterrestres devem existir.

Bravos Amores – Existe alguma receita para saber se uma notícia de aparição é verdadeira ou forjada?

Eustáquio Patounas - Há que se ter muito cuidado, principalmente nos dias atuais, onde softwares (Corel Draw, After Effects, Phtoshop entre outros) são capazes de criar coisas que na verdade não existem. Da mesma forma, há filtros e outras técnicas para se apurar se eventuais filmagens e fotografias são verdadeiras ou falsas. Cerca de 97% são truques e/ou falhas de interpretação. O que intriga são os outros 3% inexplicáveis.

Bravos Amores - Para aqueles que duvidam da sua palavra e da existência de vida além da terra, você tem alguma mensagem?

Eustáquio Patounas - Sim, tenho: continuem duvidando e busquem sua própria verdade e convicção. Como disse um amigo certa vez, “pés no chão, olhos no horizonte e mente nas estrelas”.


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